A ginecomastia define-se como o aumento benigno da glândula mamária no homem, podendo ser uni ou bilateral.
O aumento da região mamária no homem pode também dever-se à presença de gordura localizada (pseudoginecomastia), muito difícil de eliminar com dieta e exercício físico.
É uma situação que afeta a autoestima e o bem-estar do homem, pelo que não deve ser desconsiderada.
Existem múltiplas causas para o aparecimento de ginecomastia, devendo ser devidamente investigadas e excluídas antes do tratamento cirúrgico. A ginecomastia idiopática (sem causa conhecida) é aquele tipo de ginecomastia para o qual a cirurgia está indicada.
O tratamento cirúrgico passa por remover o excesso da glândula mamária e gordura através de lipoaspiração e/ou mastectomia subcutânea. Quando necessário, é também removido o excesso de pele associado, por diversas técnicas, de acordo com a extensão de pele a remover.
1h – 2h
4 semanas
1 mês
O processo inicia-se com uma consulta de avaliação, onde a médica descreve o que é a ginecomastia, as suas causas – e muitas vezes necessidade de exames específicos, e que técnicas entende que deverão ser utilizadas, esclarece sobre as cicatrizes, os riscos, resultados e complicações possíveis associadas ao procedimento, o paciente refere os seus desejos, gostos e expectativas com a cirurgia; há espaço para esclarecimento de dúvidas sempre que necessário noutras consultas que antecedem a cirurgia.
A cirurgia de ginecomastia é realizada em meio hospitalar, com duração aproximada de 1 a 2 horas, sendo realizado com anestesia geral ou sedação com local. Pode ser realizado em ambulatório ou incluir um dia de internamento.
Os pacientes podem regressar ao trabalho ao final de 1 a 2 semanas, contudo devem evitar esforços físicos intensos por um período de 4 semanas, evitar a exposição solar precocemente, ter cuidados com as cicatrizes e devem usar colete ortopédico adequado.
O resultado final é variável, dependendo da forma e tamanho da mama antes da cirurgia, das características do paciente e do cumprimento das indicações médicas. Muitas vezes a partir do 1º mês de pós-operatório o resultado final já é visível.