A gluteoplastia tem como objetivo remodelar a região glútea, restaurando o contorno, a forma e o volume dos glúteos.
A preocupação com a região glútea tem vindo a aumentar entre homens e mulheres nos últimos anos. Apesar do treino intensivo específico para essa área, muitas pessoas não conseguem obter o volume ou projeção que desejam e a gluteoplastia poderá ser a solução.
A gluteoplastia pode ser realizada essencialmente através de 3 técnicas:
Todas as técnicas têm indicações específicas, apresentam vantagens e desvantagens que deverão ser analisadas para se selecionar a melhor técnica para o paciente em questão, de acordo com as suas características e expectativas.
O processo inicia-se com uma consulta de avaliação, onde a médica avalia o caso clínico e explica o procedimento de gluteoplastia mais indicado, as cicatrizes, os riscos, resultados e complicações possíveis associadas, o paciente refere os seus desejos, gostos e expectativas com a cirurgia. Há espaço para esclarecimento de dúvidas sempre que necessário noutras consultas que antecedem a cirurgia.
A gluteoplastia com colocação de próteses ou com enxertos de gordura é realizada em meio hospitalar, com anestesia geral, um dia de internamento e tendo a duração de 1 a 3 horas. Os pacientes podem regressar ao trabalho ao final de 1 a 2 semanas, contudo devem evitar esforços físicos intensos por um período de 4 semanas, evitar a exposição solar precocemente, usar cinta adequada e realizar drenagens pós-operatórias.
A gluteoplastia com ácido hialurónico é um procedimento rápido com anestesia local (e por vezes, sedação), realizado em ambulatório. Uma das principais vantagens desta cirurgia é o regresso rápido ao trabalho (após 2 ou 3 dias), no entanto, não é possível realizar esforços físicos durante 4 semanas. Os resultados não são definitivos pelo que deverá repetir-se a aplicação após 12 – 18 meses. Esta solução permite dar contorno e volume aos glúteos de uma forma rápida, com resultados visíveis imediatamente após a cirurgia.
O resultado final é variável, dependendo da técnica, do estado prévio à cirurgia, das características do paciente e do cumprimento das indicações médicas, mas, muitas vezes, a partir do 1º mês de pós-operatório o resultado final já é visível.